Clinica Psiquiatrica Brasilia DF (6)

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Internação Involuntária para Dependentes Químicos

Introdução

A dependência química é uma condição complexa que afeta não apenas o indivíduo, mas também sua família e a sociedade como um todo. Muitas vezes, os familiares se veem diante de um dilema: permitir que o dependente continue se autodestruindo ou tomar uma decisão drástica, como a internação involuntária. Esse tipo de intervenção ocorre quando o paciente não reconhece a própria condição e se recusa a buscar ajuda.

Nos últimos anos, o número de internações involuntárias tem crescido no Brasil, refletindo tanto o agravamento da dependência química quanto a busca por soluções para essa crise. Neste artigo, exploraremos como funciona esse tipo de internação, os critérios necessários, quem pode solicitá-la e os impactos para o dependente e sua família.

Como funciona a internação involuntária para dependentes químicos?

A internação involuntária está prevista na legislação brasileira e é regulamentada pela Lei 13.840/2019, que permite a internação de dependentes químicos sem seu consentimento, desde que haja risco para si ou para terceiros. Esse processo ocorre da seguinte forma:

  1. Avaliação Médica: Um médico psiquiatra avalia o estado clínico do dependente e emite um laudo atestando a necessidade da internação.
  2. Solicitação: A família ou um profissional de saúde pode solicitar a internação.
  3. Comunicação ao Ministério Público: A internação deve ser comunicada ao Ministério Público em até 72 horas.
  4. Período de Tratamento: O tempo de permanência na instituição deve ser o menor possível para garantir a estabilização do paciente.

Durante todo o processo, o dependente tem seus direitos garantidos, incluindo acompanhamento médico e possibilidade de reavaliação para alta.

Quais são os critérios para se internar involuntariamente?

A internação involuntária só pode ser aplicada em situações específicas, como:

A lei também estabelece limites para essa medida, garantindo que ela não seja utilizada de forma abusiva ou arbitrária.

Quem pode solicitar a internação involuntária de um dependente químico?

A solicitação pode ser feita por diferentes atores, cada um com sua devida responsabilidade:

Após a solicitação, o caso é encaminhado para análise e a decisão final é tomada com base na gravidade da situação.

Benefícios e desafios da internação involuntária

A internação involuntária pode salvar vidas ao proporcionar tratamento adequado para o dependente, mas também apresenta desafios. Entre os principais aspectos estão:

Benefícios:

Desafios:

Estratégias como o suporte psicológico, envolvimento da família e programas de reinserção social podem melhorar a aceitação do tratamento e aumentar suas chances de sucesso.

Considerações finais

A internação involuntária é uma medida extrema, mas necessária em casos em que a dependência química compromete a segurança do indivíduo e de quem está ao seu redor. O fundamental é garantir que o processo seja conduzido com responsabilidade, respeitando os direitos do paciente e oferecendo condições para uma recuperação efetiva.

Para aqueles que buscam alternativas menos drásticas, terapias ambulatoriais, grupos de apoio e acompanhamento profissional são opções que podem fazer diferença na vida de um dependente químico. O mais importante é nunca desistir e continuar buscando ajuda.